Alguns momentos na vida são especialmente mais difíceis: a mudança ou a entrada em uma escola nova é um deles. Do ponto de vista do pai e da criança. Hoje falamos como esta experiência pode ser mais dócil e especial para todos.
Transição escolar: qual é sua importância?
Muitas crianças conseguem fazer essa transição com sucesso, comportando-se adequadamente com seus colegas, interagindo corretamente com os professores e os novos contextos sociais e, em geral, mostram-se ajustadas, o que permite prever seu sucesso ao longo do ensino fundamental.
Outras crianças não realizam a transição tão facilmente, seja porque não estão prontas para a escolarização, seja porque as escolas não estão prontas para recebê-las.
A prontidão escolar conduz ao sucesso escolar.
Evidências acumuladas revelaram que o desempenho da criança ao longo dos primeiros anos de escolarização – da pré-escola à terceira série do ensino fundamental – tem uma relação importante com o sucesso posterior na escola e na vida adulta.
Consequentemente, compreender como preparar melhor as crianças pequenas para ingressar e ter sucesso no ensino fundamental tornou-se prioridade para pais, educadores, legisladores e pesquisadores.
Considera-se que uma criança tem sucesso na escola quando: desenvolve uma atitude positiva em relação à escola e à aprendizagem; cria vínculos sociais de apoio com professores e colegas; vivencia emoções confortáveis e positivas; mostra envolvimento e participação positivos em sala de aula; e mostra realizações e progressos em termos acadêmicos.
Meu filho não quer ir para escola! Sente um mal estar súbito quando percebe que o momento de vestir o uniforme está chegando. E agora?
A origem pode ser medo ou insegurança, causado por mudança de fase escolar, mudança de escola (medo do que vai encontrar), dentre outras causas, como o nascimento de um irmão, a morte de um parente próximo, separação dos pais, a superproteção, por exemplo.
Abaixo colocamos algumas dicas para lidar com o problema:
1 – Não brigue. Procure, antes de tudo, identificar a causa do comportamento.
2 – Não a pressione para falar. Converse com calma, fazendo perguntas a respeito do ambiente escolar, para descobrir possíveis conflitos existentes com colegas ou professores.
3 – Se a criança se queixar de um colega ou professor, vá à escola para ver o que está ocorrendo, mas não faça prejulgamentos. Converse primeiro com a coordenação e busque a parceria da instituição para lidar com o problema.
4 – Planeje rotinas tranquilas e descontraídas antes da ida à escola.
5 – Ao deixar a criança na escola, não alongue a despedida mais do que o necessário.
6 – Se a criança apresentar sintomas físicos, leve-a ao pediatra para uma avaliação clínica. Se necessário, o médico poderá encaminhá-la a um profissional de saúde mental.
7 – Não protele a solução do problema, permitindo que a criança falte continuamente às aulas. Quanto maior o alívio que ela sentir ao ficar em casa, mais ela buscará essa alternativa. Concentre suas energias em identificar o problema e adotar o tratamento mais adequado.